O que que andas por aí a dizer?

Disparates... muitos disparates :)

"Um transpositor é um Caldo Knorr" [para quem não sabe, um transpositor é aquele utensílio que algumas pessoas colocam na guitarra para alterar o tom das músicas de uma forma simples (e artificial, como o Caldo Knorr).

O queque vais fazer nos entretantos?

[por "entretantos" entenda-se, "enquanto os 30 não chegam"]

Ora bem, hoje fiz um pequeno balanço de algumas coisas que acho que devo fazer antes dos 30:

1. Ir à Disney

Até já tenho, desde o Natal de 2006, um calendário muito apropriado "para marcares quando queres lá ir". E tem de ser agora... porque antes dos 30 aquilo tem certamente outro encanto (e depois disso começa a ser uma vergonha dizer que quero MUITO lá ir...)

2. Ir a Paris (verdade, nunca fui)

E já agora, ir à loja da LV e não voltar de lá de mãos a abanar.

3. Ir a Londres (idem.... vergonhoso)

E vir no avião ainda arrepiada com o trio final do Fantasma da Ópera cantado ao vivo...

4. Viajar sozinha

Porque sim. Acho que a experiência compensa todo o stress que isso possa causar na minha mãe :)

Óptimo mesmo, seria conseguir juntar tudo isto numa só história... e se, pelo meio, ainda conseguisse passar na terra do arroz para ver a baleia mais gira do Mundo... era a cereja no topo do queque :) Pode ser que vos surpreenda...

Por isso já sabem, se me virem a tocar na Rua Augusta nos próximos tempos... dêem-me uma moeda (ou uma nota). É por uma boa causa!

(e, por falar em surpresas, já decidi o que vou fazer no dia do meu aniversário... só não sei é se os meus amigos vão gostar de saber... Depois conto :) )

O queque vais andar a fazer no próximo mês?

Vou estar (de férias, sim), em período de reflexão. A preparar-me para os receber...

Comecei o countdown. Os 30 aproximam-se a passos largos, e eu cá estarei à espera deles! Sem medos, vamos embora!!

O queque andas a fazer?

Bom, a resposta esperado por alguns seria "ando por aí a gozar as minhas férias" (já por outros, seria, "estou cheia de trabalho, deslarguem-me!"). Pois devo dizer que nem uns nem outros acertaram...

De facto, estou de férias (não, não ando a trabalhar. Um dia conto-vos a minha mais recente aventura laboral... ou então não :) ). Mas não ando por aí a curtir as minhas férias, como gostaria.

Assim sendo, a resposta certa à questão que coloquei é: estou em casa de castigo, com um olho tapado (sim, leram bem, um olho tapado!), porque tenho uma úlcera na córnea. Pois é... quem me conhece sabe que já vejo suficientemente mal sem palas, portanto facilmente se imaginam as consequências de ter o olho direito tapado. Já fui contra algumas coisas (a vantagem de ter um olho tapado é que tenho dificuldade em ver as nódoas negras :) ), não consigo ver TV (que é uma actividade, aliás, desaconselhada) e estou a escrever com o nariz a pouco mais de 5 cm do ecrã (em bom rigor devia estar sossegada, mas a paciência tem limites).

Ou seja, estou em modo Piratas das Caraíbas, mas sem o Johnny e sem as Caraíbas :)
Boas férias!

E, como prometido, aqui fica a foto (tive de pôr uns efeitos... sem eles era mesmo mau demais :) ):

Por queque as adversidades nos tornam mais fortes?

(aviso já que esta é uma "posta" mais séria que as do costume...)

Sempre fui uma pessoa extremamente racional, ao ponto de me chamarem várias vezes Extra-Terrestre e de a minha mãe, embora nunca o tenha admitido, se perguntar frequentemente se eu não teria sido trocada no Hospital onde nasci (Particular de Lisboa, fica a info).

Ultimamente, tem-me sido permitido pôr a minha racionalidade um bocadinho de lado, por proximidade de alguém (muito especial, by the way) que é racional por mim e por si, permitindo-me assim alguns rasgos de acções dominadas pela emoção (das quais, by the way, again, gostei muito).

No entanto, não posso (e agora muito menos) ceder à tentação de deixar descansar a minha racionalidade; E as pessoas racionais não acreditam naquilo que vulgarmente designamos de "Sorte na Vida" (só acreditam na "sorte ao jogo" de vez em quando; "sorte ao Amor", para nós, é um conceito que também não existe): as pessoas racionais acreditam que a "sorte" é construída por cada um de nós ao longo da sua vida, e que todas as acções e acontecimentos são consequência e resultado de outras, nas quais somos o sujeito activo.

Por esta razão, num momento de adversidade, não posso sentar-me a lamentar a minha má sorte... devo, antes, ter a humildade de admitir que, em última instância, todo e qualquer acontecimento menos feliz, é da minha responsabilidade.

E portanto, fazer o quê? Analisar. Reflectir. Aprender com os erros e fazer por não os repetir. Não esquecer de distribuir aquilo que os que nos rodeiam merecem: agradecimentos para alguns, pedidos de desculpa para outros (ou para os mesmos) e manguitos bem grandes (com alguns nomes muito feios à mistura, só porque faz parte) para outros...

E andar para a frente, que atrás vem gente!

[e respondendo à minha pergunta, não acho que as adversidades, só por si, nos façam mais fortes... O que verdadeiramente nos fortalece são as lições que retiramos delas]